Programa de inovação da NUCLEP começa pelas pontes rolantes.
O programa de modernização da Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A (NUCLEP), o Inova NUCLEP, que vem sendo discutido há algum tempo, mostra um dos primeiros resultados. O processo de atualização das pontes rolantes trará não apenas a melhoria na qualidade do serviço, assim como permitirá uma melhor manutenção dos equipamentos.
Mais que pintura e lubrificação, há uma preocupação com a precisão dos mesmos, garantindo aos operadores mais segurança. A primeira ponte a ser totalmente entregue foi a do vão L-M Norte, com capacidade para 100 toneladas. O contrato com a empresa W&M Manutenção, no valor de R$ 3,8 milhões, prevê a modernização de 13 pontes, sendo as 12 em operação no galpão principal e uma do galpão auxiliar.
A modernização eletroeletrônica faz com que a sintonia dos equipamentos seja mais fina e o trabalho mais preciso, permitindo que o operador fique na cabine de controle da ponte, no alto, ou possa fazer toda a movimentação através de controle remoto TONGSIS TG24 – 60, no solo. – Essa modernização permitirá um trabalho mais preciso dos equipamentos, sem contar que aumenta a segurança no transporte dos produtos pelo galpão.
É um grande salto de qualidade, principalmente na facilidade de manutenção. Temos mais duas em processo de finalização e outra que deverá ser entregue ainda em março – frisou Ernani Macedo, gerente de Manutenção. As pontes rolantes foram adquiridas na época da construção da fábrica, no final da década de 70, dentre o que havia de mais moderno no mercado internacional. Entretanto, com o passar dos anos, ficaram desatualizadas.
O programa de modernização levou em consideração questões como o novo momento vivido pelo setor industrial, com inúmeras obras em andamento, e a necessidade se preparar para a grande demanda que virá com os projetos voltados para o pré-sal. Para o engenheiro Itaniel Figueiredo, a empresa irá diminuir os desgastes dos equipamentos, com movimentação mais suave e precisa. A NUCLEP, em termos de pontes rolantes, volta-se para os processos mais modernos, equiparando-se, novamente, às fábricas de padrões internacionais.